segunda-feira, dezembro 13, 2004

Sexo virtual reduz venda de preservativos

A internet, quem diria, está sendo acusada de causar prejuízo aos fabricantes de preservativos no Japão. O país, que é o maior exportador mundial de camisinhas, registrou uma queda significativa na venda interna do produto. O motivo, de acordo com especialistas, é o crescimento do sexo virtual, que tem roubado o tempo destinado às diversões entre quatro paredes.

A notícia foi divulgada na véspera do Dia Internacional de luta contra a Aids, na última quarta-feira. As vendas, em relação à década de 80, quando foram comercializadas impressionantes 737 milhões de unidades em território japonês, caíram 43%, de acordo com um relatório do Ministério da Saúde do Japão.

A crise da indústria, segundo especialistas, é causada pela popularização da internet e a expansão do acesso por banda larga. Com a velocidade de transmissão, que permite a distribuição rápida de vídeos e fotos e a multiplicação de salas de chat, a pornografia está quase onipresente. Além disso, o custo da conexão é cada vez menor, o que faz com que muitos jovens passem noites inteiras conectados.

Segundo declarações da Okamoto Industries, a maior fabricante de preservativos do Japão, "" as pessoas passam o dia inteiro na Rede e não tem mais tempo de fazer sexo "real". E mesmo quando resolvem praticar sexo de verdade não se preocupam com proteção"". A Okamoto acusa os sites de pornografia de raramente fazer referência ao preservativo, o que faz com que os jovens ignorem a proteção.

Uma alternativa de vencer a crise foi encontrada pela Condonmania, um colorido shopping de camisinhas em Tóquio. A loja produz preservativos diferentes, que atraem os jovens - que se identificam com o produto.

Entre os itens vendidos, além dos coloridos e aromatizados, há preservativos em forma de bala e pirulitos (que evitam um possível constrangimento se caírem das bolsas) e uma linha com fotos do grupo de rock Kiss estampadas na embalagem. Para os mais espirituosos, há as que são embaladas como um kit de primeiros socorros. Com as camisinhas, a empresa tem conseguido driblar a crise e afirma que suas vendas cresceram cerca de 10%.

JBOnline, com agências
Furtado do iMasters


PS: Pra recuperar o prejuízo agora, só inventando a camisinha virtual.

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